segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Toda a capacidade humana (parte I)

Toda a capacidade humana/
nos condicionou a essa ordem insana/
Todo nosso potencial equilibrasse em uma arte profana/
Sun tzu o estrategista que te engana/
arte da guerra que não te traz benefícios/
Ciência da paz que te dá subsídios/
pra subsistir em meio ao caos/
Na corrida desenfreada para imitar os maus/
Aqueles que nada mais tem a perder/
Aqueles que precisam ter para ser/
Olhando para o passado observamos como poderíamos viver/
A proposta que foi rechaçada/
por uma rebelião encabeçada/
Pelo animal Racional cujo o raciocínio não vale quase nada/
Somos todos iguais em essência para perder tempo/
Como a vida é curta quando não se esta atento!/
Nos ideais, se estes voam com o vento/
É melhor repensar a estratégia/
E se imunizar contra a inveja/
Que te leva/ A cobiçar o que é alheio/
Para te distrair, esquecer para o que veio/
Trocar o puro pelo imundo, o bonito pelo feio/
Isso nunca foi vantagem e nem será agora/
O tempo não para, fique atento a hora/
Recomponha-se e siga a vida lá fora/
Pois esse é o objetivo/
Do cidadão socialmente ativo/
Pessoalmente, ainda sou introspectivo/
Totalmente fechado, mas o rap é o meu crivo/
Meu canal de comunicação direta/
Siratal al mustakim* - minha linha é reta/
Meu rap é uma seta/
Apontando para o inalcançável céu/
Como provado pela torre de babel/
Mas se a pureza na intenção/
E não a espaço para vacilação/
Então o caminho esta aberto/
Planeje, programe, observe de perto/
E nunca abandone o caminho certo/
Esse é o espírito da coisa/
Só vence quem ousa/
E não tem vergonha de resolver o problema na lousa/
Pois quem só aceita ser testado com questão de múltipla escolha/
Cria uma barreira natural, se esconde em sua bolha/
Enquanto minha caneta viola esta folha/
Meu pensamento flui em estilo poesia/
Sorria, não sou tão soturno quanto gostaria/
Nem vou abrir uma empresa, introspectivo e companhia/
Meu rap é copendico e te inicia/
Introduzindo nas mentes o pensamento de vanguarda/
Enquanto milhões de brasileiros ainda consideram sua pele parda/
Nessa busca constante pelo o que dizer/
Verso sobre o nada em respeito a você/
Jovem fruto da contradição pós-moderna/
No epicentro dessa guerra interna/
Os anjos mandados por Deus trazem conforto/
Coração em pedaços, o fim proposto/
Não foi alcançado/
Frágil filho do pecado/
Tombado na busca por mais um versículo/
O melhor da filosofia do mundo de Foucault a Epícuro/
Retrocesso constante contido no instante/
Deus esta próximo não o trate como um distante/
Pois há uma justiça que nunca falha/
O velho samurai, sua katana ainda retalha/
Aqui a miséria desgraçadamente se multiplica/
Servos ingênuos sua situação se complica/
Toda essa carência implica/
No fim da vida/
Vida animal, vida vegetal/
Então não banque o imortal/
E lembre-se, consciência é fundamental/

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